Habitação e movimento social são tratados por Geraldo Cruz

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Geraldo Cruz: "É uma luta de vocês, é nossa, eu sou parceiro. Quero estar junto e poder ouvir de vocês: ‘Geraldo, peguei minha chave’”

Por | 12/09/2013

A política habitacional aliada à organização social foi tema da agenda do início de semana do deputado estadual Geraldo Cruz. No domingo (8/9), ele participou de um encontro na Agência Azul de Inclusão Social, no Jardim Dom José, em Embu das Artes. O parlamentar petista atendeu a um convite dos dirigentes da instituição, João e Daniel Santana, respectivamente presidente e diretor de projetos.

A Agência Azul recebeu o apoio de Geraldo Cruz para dar andamento, junto com instituições parceiras, a projetos com capacidade para 2 mil moradias populares em três grandes áreas de Embu, já regularizadas: 210.000m² na Chácara Bartira, 60.000m² no Jd. Sto. Eduardo e outros 55.000m² no Jd. Sta. Rita. “É uma luta de vocês, é nossa, eu sou parceiro. Quero estar junto e poder ouvir de vocês: ‘Geraldo, peguei minha chave’”, disse ele a um auditório lotado (veja a galeria de fotos).

Geraldo Cruz apontou os investimentos feitos pelo governo Dilma por meio do Programa Minha Casa Minha Vida como fundamentais para o necessário avanço da política de habitação popular não apenas em cidades como Embu, mas em todo o estado de São Paulo e no Brasil.

Dificuldades - Lembrando das dificuldades para implantar projetos habitacionais - como foi o caso do empreendimento no Jardim Casa Branca, iniciado ainda em sua gestão como prefeito da cidade e somente entregue no governo de seu sucessor, Chico Brito - Geraldo Cruz alertou: “É preciso ter os pés no chão. As coisas para a massa, para o povão, sempre foram difíceis.”

O parlamentar criticou a falta de clareza nos critérios usados pela Cetesb (empresa de gestão ambiental do governo de São Paulo) ao impedir, por exemplo, loteamento fora de área de proteção de manancial no Jd. Ângela, vizinho ao Dom José.  “É melhor exigir o tratamento de esgoto e liberar uma área como essa,” defendeu.

Entraves como o excesso de burocracia também foram criticados pelo deputado. “Esses tecnocratas, burocratas de plantão não sabem o que é pagar um aluguel ou viver em favela. A única conclusão que eu chego é que se trata de gente que não gosta de gente,” afirmou. O deputado se dispôs a ajudar a entidade no trâmite legal dos projetos como parte de seu trabalho na Assembleia Legislativa.

Por outro lado, Geraldo Cruz elogiou o trabalho dos movimentos por moradia. “São pessoas que estão se movimentando, mobilizando, na luta e tem todo nosso apoio”, concluiu.