Deputado e vereador acompanham vistoria em canalização do córrego Pirajuçara

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Deputado estadual Geraldo Cruz (centro) conversa com moradora do Pq. Marabá, Sra. Ladir Alves, acompanhado do vereador Prof. Moreira (3º à esq.) e o assessor do deputado, Gláucio

Por | 21/05/2013

Como resultado de uma reunião recente realizada pelo deputado Geraldo Cruz e o vereador de Taboão da Serra Professor Moreira, com a finalidade de cobrar a continuidade das obras de canalização do Córrego Pirajuçara, na região do Parque Marabá, técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) estiveram no canteiro de obras no dia 9 de maio para realizar vistoria solicitada pelo deputado. O primeiro ponto visitado pelo grupo foi a rua Nae Minei, no Parque Marabá, em Taboão da Serra, onde os moradores reivindicam a reinstalação de uma passarela de pedestres que ligava o bairro até São Paulo e foi removida durante a obra.

A comunidade também pede a instalação de uma grade de proteção, ou seja, um guarda-corpo, ao longo de toda a extensão da área canalizada e uma nova passarela ligando um conjunto de prédios construídos no lado de Taboão com acesso ao terminal Campo Limpo, em São Paulo.

Durante a vistoria, o deputado Geraldo Cruz fez vários questionamentos aos técnicos do DAEE sobre o prazo de finalização da obra, a qualidade da canalização, a retirada do lixo no leito e a inexistência do guarda-corpo. As respostas obtidas não foram satisfatórias. O prazo para finalizar a obra é indefinido uma vez que será preciso remover 880 famílias que moram nas margens de um trecho do córrego Pirajuçara. Também não há clareza quanto à reinstalação da passarela que havia no local e a nova passarela solicitada pela comunidade já foi negada pelo órgão ligado à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do governo estadual.

“Quanto a essa última passarela, nós vamos entrar em contato com o DAEE novamente, solicitando formalmente que ela seja instalada. Se isso não ocorrer, faremos a destinação de uma emenda para atender aos moradores”, afirmou o deputado Geraldo Cruz.

Morador e liderança atuante na região, o vereador Professor Moreira disse que a interrupção das obras causa transtornos à população, que sofre no período de chuvas fortes e com a falta de infraestrutura. Ele relatou que quando chove, não dá para saber onde termina o córrego e começa a calçada, para demonstrar a necessidade do guarda- corpo.

O subprefeito do Campo Limpo, Sérgio Roberto dos Santos, também acompanhou a vistoria às obras e disse que também é preciso cuidar da manutenção e implantar projeto paisagístico no local.

O córrego Pirajuçara tem 18,5 km de extensão, nasce em Embu das Artes e marca o limite entre as cidades de São Paulo (margem direita) com os municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra. O investimento na canalização do córrego totaliza R$ 79,3 milhões, a maior parte provém do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A obra é uma das medidas tomadas para acabar com as enchentes na região.