Secretaria dos Transportes estadual pouco faz para solucionar congestionamentos na rodovia Raposo Tavares

Por geraldo | 16/10/2015

Quatro meses após o deputado Geraldo Cruz enviar requerimento de informações à Secretaria de Transportes de São Paulo, questionando sobre quais providências efetivas estão sendo tomadas para evitar os constantes congestionamentos na rodovia Raposo Tavares (SP 270) e alternativas de acesso à capital para os moradores da região sudoeste, as respostas, encaminhadas pelo DER, são de que apenas existem estudos e projetos. De concreto, apenas recapeamento de pistas.

Diariamente os moradores das cidades de Embu das Artes, Cotia, Vargem Grande Paulista, São Roque, Osasco e outras cidades por onde a Raposo Tavares passa sofrem com o tráfego congestionado nos dois sentidos da rodovia. O problema é crescente por causa do aumento da frota de veículos, da pouca demanda de transporte público que liga essas cidades a São Paulo e por não existirem rotas alternativas para chegar à capital paulista.

A falta de vias torna inevitável o enfrentamento dos congestionamentos aos moradores que passam pela rodovia todos os dias e muitos se questionam o que tem sido feito para melhorar o tráfego da Rodovia Raposo Tavares. O deputado Geraldo Cruz elaborou, então, no mês de maio de 2015 o requerimento de informação pedindo ao Secretário de Logística e Transportes, Duarte Nogueira, que relatasse quais são os projetos, estudos, obras e programas de mobilidade que o Governo do Estado tem feito para melhorar a mobilidade daquela região.

A resposta obtida informa que “estão sendo elaborados projetos para a construção de viaduto de retorno no km 27 no município de Cotia”, além de serviços de recuperação do pavimento das pistas e alças de acesso e retorno entre os km 9,80 e km 34, de São Paulo, Osasco e Cotia, e a eliminação do semáforo no km 11,5, no Jardim Previdência, através de passagem em desnível. Sobre obras que visam melhorar o trânsito da Rodovia Raposo Tavares, o documento informa que “foram elaborados estudos que indicam a necessidade de melhoria”, mas nada foi feito. Concretamente, apenas serviços de rotina, abrangendo a recuperação do pavimento.

Geraldo Cruz acredita que é importante instalar faixas exclusivas para ônibus e transporte público na rodovia, entre as cidades de Cotia, Vargem Grande Paulista, Osasco e São Paulo, mas para o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER), órgão vinculado à secretaria, responsável pela administração do sistema rodoviário estadual, “após várias analises técnicas e vistorias locais constatou-se que não há possibilidade de implantar uma quarta faixa de tráfego”.