Denúncia: Frota reformada do Metrô de SP coloca em risco passageiros e funcionários

Por | 6/12/2013

Portas que se abrem com o trem em movimento, sistema de freios ineficiente, um descarrilamento e até um incêndio. Todos esses problemas aconteceram com trens da frota K. As composições viraram o pesadelo dos condutores do Metrô.

Funcionários que concordaram em denunciar os problemas testemunhados todos os dias desde que tivessem a identidade preservada relatam o que acontece:
“Quando eu vejo que é a frota K já fico com receio de pegar o trem para operar. Você não consegue imaginar o que pode acontecer durante a circulação e você que está no comando é que vai ter que tentar resolver alguma situação emergencial”, conta um deles. Já outro profissional desabafa: “Você não sabe se sai de Itaquera e chega em Barra Funda ou se (o trem) vai parar no meio do caminho.”

O diretor de Operações do Metrô de SP, Mario Fioratti, minimiza a gravidade dos incidentes. Segundo ele, as composições reformadas estão em fase de adaptação e, por isso, acabam tendo mais problemas. Fioratti garante que os trens da frota K são seguros. “Os trens da frota K têm atendido plenamente ao conforto dos usuários e à segurança. Não há absolutamente nenhuma restrição.”

No entanto, para os funcionários, o número de falhas e a gravidade delas são a prova de que existe risco: “O trem andar devagar é o menor dos riscos que o usuário corre. Há risco de ele (o trem) abrir porta para o lado oposto. Então é indiscutível que há risco para quem está usando e para quem está operando o trem”.

Fonte: Rádio CBN
Reprodução: Imprensa PTAlesp - www.ptalesp.org.br