Geraldo Cruz reúne-se com representantes do segmento de motocicletas e recebe sugestões a projeto de lei

Por | 7/03/2013

Procurando trazer contribuições ao conteúdo dos Projetos de lei 763 e 727, que prevêem estímulos à aquisição de itens de segurança para motocicletas e orientação aos que se utilizam desse meio de transporte, o deputado Geraldo Cruz manteve reunião (28/2) com representantes de entidades representativas dos fabricantes de motos, da área de seguro e de organização social que cuida de segurança viária.

Compareceram José Eduardo Ramos Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares; José Marcio Barbosa Norton, diretor de relações institucionais da Seguradora Líder, responsável pelo DPVAT; e José Aurelio Ramalho, diretor presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária.

O parlamentar explicou aos representantes do segmento os principais objetivos de sua proposição e que esperava sugestões que pudessem aperfeiçoar o projeto de lei, “pois a cada dia aumenta o número de vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motociclistas, com lesões que impossibilitam, às vezes, sua volta ao trabalho e com sérias mazelas aos familiares”.

Entre as sugestões apresentadas estão trabalhar apenas com produtos homologados, envolver entidades reconhecidas, com o IPT, isentar de impostos apenas os condutores que não tenham infrações e cursos de orientação de iniciativa pública e privada.

O deputado pretende manter contato permanente, enquanto o projeto tramita na Alesp, com estas e outras entidades para, “quando o projeto for votado em plenário, tenhamos convicção de que ouvimos todos os envolvidos e tenhamos um real instrumento para pelo menos reduzir o índice de vítimas em nosso Estado”. O mandato enviou pedido de reunião com mais de 15 entidades, como Hospital das Clínicas, Sindicato dos Mensageiros, Associação Médica e Detran e insistirá em novos encontros.

Dados divulgados pelo representante de seguros DPVAT são alarmantes: o pagamento de indenizações a vítimas de acidentes de trânsito cresceu 39% em 2012 e consumiu R$ 2,34 bilhões; as motos representam 27% da frota nacional e 69% das indenizações pagas e os motociclistas são as maiores vítimas, com 72% dos acidentados.