Combate ao mosquito da dengue é dever de todos

Por cecilia | 15/02/2016

Segundo a prefeitura de Embu das Artes a grande maioria dos focos de reprodução do mosquito da dengue está nas residências, por isso, é fundamental a participação de todos no sentido de combater o Aedes aegypti.

Segundo o deputado estadual Geraldo Cruz, “é preciso que haja ações em conjunto entre o governo e a população para que cada um cumpra seu papel no combate à dengue e zika vírus. É preciso contar com toda sociedade e informar constantemente a população sobre como evitar a proliferação do mosquito”.

Com este objetivo, a Secretaria da Saúde de Embu das Artes  organizou, dia 12/2 no Centro Cultural Valdelice, uma reunião com servidores representantes dos 115 equipamentos públicos da cidade. O objetivo é tornar todos os funcionários da prefeitura agentes de combate ao Aedes aegypti. A ação está em consonância com a determinação do Governo Federal de se realizar forças-tarefa no combate ao mosquito. Aproximadamente 200 pessoas participaram da reunião.

A coordenadora de Vigilância em Saúde, Célia Medina, apresentou em slides, tudo sobre as doenças e solicitou a quem participou da reunião repassar as informações em seus locais de trabalho: “Agora devemos repassar todas as informações para as nossas equipes. Além disso, cada local terá dois funcionários que serão responsáveis por eliminar todos os focos de criadouros do equipamento público e irá idealizar ações para a grande ação do dia 27/2, que será realizada por toda a cidade”.

 

Cuidando da casa

As equipes do Centro de Controle de Zoonoses e os agentes de saúde de Embu das Artes estão trabalhando para que o mosquito não se reproduza. Eles visitam imóveis especiais a cada 3 ou 6 meses (áreas de grande circulação de pessoas): prefeitura, shoppings, supermercados, escolas, UPA, P.S´s, etc., todos previamente cadastrados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e os pontos estratégicos a cada 15 dias (aqueles que oferecerem maior risco): desmanches, depósitos de veículos, centros de reciclagem e os cemitérios. 

Casos suspeitos, assim que chegam aos pronto-socorros, são notificados e passados para a vigilância epidemiológica (VE). Em seguida, a VE avisa o CCZ que realiza uma busca ativa no local e num raio de 200 metros onde a pessoa possivelmente foi picada. Para denunciar focos do mosquito, ligue: 0800 7730 005.